Para lá da ética do arquiteto tão sublinhada pelos colegas de Chorão Ramalho, o edifício da Embaixada de Portugal precisava de um estado de graça - por ser o Brasil, por ser Brasília -, e é isso que sentimos logo que cruzarmos o portão de entrada. Dentro das suas paredes contidas há uma dança de planos e linhas: na superfície «brutalista» do concreto aparente há também uma suavidade decorativa; no resoluto volume há uma espacialidade interior que é inesperadamente acolhedora.
O edifício dialoga com a paisagem e conta-nos muitas histórias entrelaçadas que vão estabelecendo
um encantamento arquitetónico.
Jorge Figueira
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